DIÁRIO DE VIAGEM
Hoje foi nosso segundo dia em Florença e nosso roteiro
seria pela parte centro-norte, terminando na Galeria dell’Accademia.
Iniciamos pela Piazza di San Lorenzo, onde se localiza a
Igreja de San Lorenzo e a Cappella Médici. Tudo aqui gira em volta da família
Médici, a família mais importante da época em que Florença era a cidade mais
rica e importante culturalmente, politicamente e financeiramente da Europa
(entre 1300-1500), que financiava as artes e as expedições dos navegadores, financiavam
os reis e os papas. Os florentinos deram início à “Idade da Descoberta”.
A Catedral tem uma fachada simples, que nunca foi
terminada. Por dentro ela é grandiosa, cheia de enormes quadros nas paredes.
Seus destaques são o Púlpito de Donatello, em bronze, com cenas da paixão de
Cristo e da Ressurreição (1460); a sacristia de Bruneleschi com decoração de
Donatello, harmonicamente simples; a nova sacristia com esculturas de
Michelangelo sobre os túmulos dos Médicis.
Por trás da Igreja há a Cappella dei Principi, o Mausoléu dos Médici, com túmulos de seis deles, tudo trabalhado em mármores de
diversas cores, desenhos com a técnica em “pietra dura”. É impressionante o
trabalho dos desenhos feito com mármore!
Dalí caminhamos pelo mercado de San Lorenzo, uma área com
inúmeras barracas vendendo artigos em couro, lenços, máscaras etc... e onde também
há o Mercado Central. Continuamos caminhando até a Piazza San Marcos, passando
pela Igreja de San Marcos, Igreja da Santíssima Anunziata, Hospital dos
Inocentes, entre outros.
Florença é uma cidade de contrastes – ao caminhar pela
rua é possível, de repente, nos depararmos com um prédio cheio de afrescos, ou
com um nicho com estatuetas. Algumas ruas são bem cuidadas, com cara de coisa
antiga, mas dentro das portas há lojas e escritórios modernos e elegantes. Mais
adiante, se vê paredes pichadas, alguns prédios que fogem do “Antigo” e passam
ao rótulo de “velho”- sem nenhuma conservação, com cara de sujo. Foi a primeira
cidade em que encontramos pedintes pelas ruas, ciganas pedindo dinheiro, e
imigrantes africanos vendendo produtos falsificados e abordando as pessoas, em
geral próximo aos pontos turísticos. Algumas áreas da cidade e vários prédios e
monumentos estão em obras de restauração (vai ter Copa?).
Como encontramos um McDonald’s, almoçamos lá para variar
um pouco. Depois do almoço seguimos para nosso encontro com David
(o do Michelangelo), que nos esperava na Accademia. Já tínhamos nosso ingresso
comprado com antecedência e não tivemos que enfrentar a enorme fila do lado de
fora NO SOL para aquisição. Entramos até antes da hora! Basicamente ali se
encontra arte italiana – pré-renascentista, florentina e Renascentista. Mas, o highlight mesmo é o David – uma perfeição
de estátua, que já tem mais de 500 anos. Uma riqueza de detalhes, muito bem
executada. Só não entendemos porque o David foi lutar contra o Golias sem
roupa... mas isso é outra história (aliás, tudo que é estátua e quadro da época
é de gente se roupa!).
De lá voltamos ao hotel para descansar um pouco – mais tarde
voltaremos à Piazza dela Signoria para jantar – quem sabe hoje aquela turma
renascentista aparece por lá!
Na volta para casa ainda fomos pegar uma palinha em um concerto de órgão na Chiesa di S. Maria de Ricci.
Olha a cor do céu às 21:30! |
Olha a cor do céu às 21:30! |
Olha a cor do céu às 21:30! |
Olha a cor do céu às 21:30! |
Na volta para casa ainda fomos pegar uma palinha em um concerto de órgão na Chiesa di S. Maria de Ricci.
Hoje não temos muitas fotos das igrejas e das galerias de
arte pois em nenhum lugar era possível bater fotos! Mas, é possível encontrar tudo
sobre elas na internet – Santa Internet!!!
Amanhã ainda temos a manhã para rodar por aqui e à tarde
seguimos para a cidade de Milão.
E por falar em Milão , se tiverem sorte ou se agendaram com um mês de antecedência, é imperdível uma visitinha ao Convento Santa Maria delle Grazie onde se encontra a famosa pintura, A Última Ceia de Da Vinci. Na verdade não é um afresco e está um tanto esmaecidade e desgastada pelo tempo, mas vale a pena. Bom proveito. Bjs
ResponderExcluirFlorença é uma cidade iminentemente turística além de centro de artes. Por isso mesmo ficamos surpresos quando a visitamos na última vez. Ficamos hospedados em um hotel fora da cidade, onde se cobra como em todos a tarifa de turismo, e quando chegamos na praça em frente à estação central fomos direto ao posto de informações de turismo. Era um domingo e aos domingos não abre!?!? Vá entender...
ResponderExcluirAlém disso havia chovido e ficamos também surpresos em ver que as calçadas ficam cheias de poças de água.
Paga-se a taxa de turismo exatamente para que então?
Mas a parte disso, é impressionante com sua rica história!
Se tiverem oportunidade, visitem Bérgamo - fica perto de Milão, numa rápida viagem de trem, e é fantástica.
Abraços, Mac
Mac concordamos com você, hoje o Tourist Information, domingo, estava fechado.... Contudo Firenze é uma big cidade de cultura com as suas indiciocrasias. Agora já estou te escrevendo de Milão após uma viagem de trem cansativa (4 malas) e bastante calor. Até.
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